
. Tudo começou num dia sem nome, num mês qualquer. . Era manhã, estava frio, era quase hora do almoço mas eu ainda nem tinha tomado o desjejum. Na verdade isso não importava, pois quem estava pensando em comer ali? Bem, voltando... Sabe aquelas louças do dia anterior? Pois bem, tinha uma pILHa delas.. assim, crescente... e eu estagnada entre o cigarro, os copos sujos e uma revista velha, bem, voltando aos copos, ops, a louça, é curioso como ela não se lava sozinha. Imagine, se você morre enquanto dorme, a sua louça ficará lá, com seus restos de vontade que no fim já não passavam de sobras. Filosofando sobre a louça, ainda sentada (não me lembro de comentei que estava sentada), lembrei-me que esqueci de meus compromissos, dos amigos que me esperavam, da exposição de fotografias do MAM, do chá de cozinha da vizinha, de fazer supermercado e comprar aquele monte de coisas que me faz comer salada, como cogumelos e palmitos. Lmbrei-me apenas da noite anterior e de você me deixando em casa, jogada na cama entre meus filmes, lembrei dos segundos antes que te joguei cuba libre na cara e ordenado que tirasse suas mãos de mim, a fumaça, a música alta e a falta de senso. Lmebrei também de palavras vomitadas e luzes vermelhas. Há! Tinha um sofá... é importante lembrar que no ambiente existia um sofá. Existia coisas. Existia eu, mas não existia você. Por que será que minha cabeça dói tanto?
LU, seu texto me atingiu em cheio, me alcançou, percebo que ñ sou a unica pessoa que pode ficar confusa as vzs e se perder em um metro quadrado!
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