quinta-feira, 16 de setembro de 2010

. As mulheres iguais .

Esses dias, conversando com uma amiga percebi o quanto somos iguais. Boas filhas, boas amigas. Aquelas que quando a galera toda combina de sair, são lembradas e convidadas pra acompanhar a trupe. Boas profissionais que sabem exatamente o que querem e não se acomodam. Amam artes, cultivam blog e Twitter. Saem pra dançar e cantam Lady Gaga no carro. Não sabem cozinhar, comem brigadeiro e depois reclamam das celulites na coxa. Acham graça nas coincidências da vida, como aquele telefonema que mentalizou e pliim: O telefone tocou! E bem no final daquela comédia romântica que foi pega por acaso na tv a cabo! É ou não um sinal da vida de que o amor, um dia vai sorrir pra nós, e que ao invés de assistir a comédias românticas, seremos protagonistas! Dotes teatrais já temos!
Pois é. O que falta então? A vida é boa e nós sabemos disso, mas acho que o problema todo está nisso. Nesse desprendimento e nessa certeza, de que a vida JÁ SORRI para nós, e o que deixamos pelo caminho, "as pessoas deletáveis", as coisas descartáveis, as palavras que não lembramos... é porque não precisamos. É pq tem que ser assim. E bola pra frente!
Tenho uma técnica que me acompanha pela vida e que pelo jeito a minha amiga já adotou. Algo te faz sofrer? Sofra profundamente, mas nós máximo 24 horas. Permita-se sofrer, mas não pro mto tempo. Nada como uma noite com vc mesma. E depois é acordar, passar um blush e seguir pra vida. Com a certeza de que o mundo está cheio de personagens pro seu próprio filme. Seu filme feliz.

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